sexta-feira, 23 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Abraço ao Jequitibá Centenário - Fazenda Cafofo - Trajano de Moraes-RJ

Jequitibá Centenário - Fazenda Cafofo - Trajano de Moraes-RJ - 2007




Saulo Pacheco e Ronaldo Montechiare - Abraço ao Jequitibá Centenário - 2007

Ronaldo Montechiare - Abraço ao Jequitibá Centenário - 2007

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

HISTÓRIA DA FERROVIA CONDE DE ARARUAMA – TRAJANO DE MORAES – SANTA MARIA MADALENA



Em 1878 a linha Conde de Araruama foi entregue até Conceição de Macabu, sendo estendida até Triunfo (Itapuã) e a Ventania (Trajano de Moraes) em 1879.


Em 1891 o engenheiro Ambrosino Gomes Calaça inaugurou um ramal ligando “Ventania a Santa Maria Madalena”. Logo após a inauguração a linha foi vendida para a Estrada de Ferro Santa Maria Madalena. 
A linha passou a ficar conhecida como “Conde de Araruama" – Santa Maria Madalena.
Em 1907 foi vendida para a Leopoldina.

  
O ramal “Conde de Araruama – Ventania” estava em pleno funcionamento.
A baldeação era feita na Estação Ferroviária de Trajano de Moraes, sendo em 1897 estendida até Manoel de Moraes – distrito de Santa Maria Madalena, já sob posse da Estrada de Ferro Leopoldina.

1940/1945: Visconde de Imbé - Benedito Castro - Chefe da Estação Ferroviária de Visconde de Imbé

 
1940/1960: Santa Maria Madalena - Estação Dr. Loreti

 1940/1960: Trajano de Moraes - Leitão da Cunha - Maria-Fumaça e Estação Ferroviária

1960: Trajano de Moraes - Funcionários da Estrada de Ferro Leopoldina
 1962: Trajano de Moraes - Locomotiva à Vapor


Em 1963 o trecho Triunfo – Manoel de Moraes foi suprimido.
 1963: Trajano de Moraes - Maria-Fumaça e Estação Ferroviária de Trajano de Moraes

Em 29 de março foi realizada a última viagem da Maria-Fumaça entre o trecho Trajano de Moraes – Conceição de Macabu.

 1963: Trajano de Moraes - Último Trem

Em 1967 a ferrovia estava limitada até Conceição de Macabu, funcionando até 1990 à serviço da Usina de Cana Victor Sense.


 1963/1970: Trajano de Moraes - Estação Feroviária

A partir desta época todos os trilhos foram arrancados. A Estação ferroviária de Trajano de Moraes foi demolida em nome do “progresso”, para dar lugar a um novo prédio com uma moderna arquitetura, destoando do contexto arquitetônico da sede do município. Hoje funciona o prédio do Banco Itaú – agência 261 – Trajano de Moraes.

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 Fotos fornecida por:
- Acervo fotográfico Digital da Secretaria Municipal de Cultura – 2005
- AMAVI - Assoicação de Moradores e Amigos de Visconde de Imbé
- Mário Guimarães de Sá Barreto – Santa Maria Madalena

Fonte de pesquisa:
 - Estações Ferroviárias do Brasil – http://www.estacoesferroviarias.com.br
- http://pt.wikipédia.org

Pesquisa elaborada por: Ronaldo Montechiare
Data: quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Projeto Pró-Memória Trajano de Moraes

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Macaé - Pedra do Frade

Pode ser visualizada também na localidade de Vila da Grama - Trajano de Moraes-RJ

Represa do Rio Macabu - Vila da Grama - Tapera


Vista de helicoptero
Fotos: Murilo Félix

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Estrada Trajano de Moraes - Sodrelândia - Fazenda Boa Fé

Estrada Trajano de Moraes - Sodrelândia - Fazenda Boa Fé

quinta-feira, 5 de julho de 2007

CARMEM COSTA - cantora (*1920 †2007)


CARMELITA MADRIAGA (CARMEN COSTA), nasceu em 05 de julho de 1920, na Fazenda Agulha em Trajano de Moraes.
Filha de um casal de meeiros, aos nove anos começou a trabalhar na casa de uma família protestante onde aprendeu a cantar hinos religiosos. Por volta de 1935 transferiu-se para o Rio de Janeiro, empregada como doméstica na residência do cantor FRANCISCO ALVES começou a freqüentar programas de calouros.
Em 1937 conheceu o compositor “HENRICÃO” – HENRIQUE FELIPE DA COSTA, que a batizou com o nome artístico de CARMEM COSTA e com quem iniciou sua carreira profissional, em 1938, cantando em dupla numa feira de amostras, o “Arraial do Rancho Fundo”, em Juiz de Fora em Minas Gerais.
No ano seguinte, de volta ao Rio de Janeiro, apresentou-se numa feira de amostras da Praça XI de Novembro, no Rio de Janeiro, onde cantavam CARMEM e AURORA MIRANDA, a dupla Alvarenga e Ranchinho e as Irmãs Pagãs. Cantando em dupla com Henricão até 1942, obteve alguns êxitos gravados em 78 rpm (rotações por minuto) da Odeon: “Onde está o Dinheiro” de Henricão, “Dance Mais Um Bocado” de Henricão e Príncipe Pretinho e “Samba, Meu Nego” de Buci Moreira e Miguel Baúso.
Sua primeira gravação individual foi feita na Victor em 1942, como “Está Chegando a Hora”, versão de HENRICÃO e RUBENS CAMPOS, da Valsa Mexicana “Cielito Lindo”. Gravado um pouco antes do carnaval, apenas 35 cópias do disco foram distribuídas pelo autor e a intérprete por diversas emissoras de rádio, e a música tornou-se um dos grandes sucessos carnavalescos do ano. Seguiram-se outros êxitos entre os quais “Carmelito” versão de Henricão do tango “Carminito” e “Chamego” de LUIZ GONZAGA e MIGUEL LIMA, ambas lançadas em 1943.

Em novembro de 1945 a cantora de casou dom o norte americano HANS VAN KOEHLER, com quem viajou no ano seguinte para o exterior. Permaneceu durante dois anos em New Jersey, nos Estados Unidos, tendo se apresentado em 1947 no teatro Triboro em New York. Esteve ainda em Caracas, Venezuela, e Bobotá, Colômbia. De volta ao Brasil lançou pelo selo Star da gravadora Copacabana, o frevo “Sonhei Que Estava Em Pernambuco” de CLÓVIS MAMEDE. Pela mesma gravadora lançou em 1952 a marcha “Cachaça Não é Água” de MIRABEAU, HEBER LOBATO E LÚCIO DE CASTRO, um dos maiores êxitos carnavalescos de sua carreira.
Outros grandes sucessos dessa época, gravados na Copacabana, foram “Eu Sou a Outra” de RICARDO GALENO de 1953 “QUASE” de MIRABEAU e JORGE GONÇALVES de 1954; “Obsessão” de MIRABEAU E MILTON DE OLIVEIRA, de 1956 e “Jarro da Saudade” de MIRABEAU E GERALDO BLOTA E DANIEL BARBOSA, grande êxito carnavalesco de 1957 cantora de grande popularidade na década de 1950, atuou também no cinema, aparecendo nos filmes “Carnaval em Marte”, de WATSOR MACEDO, em 1955; “Depois eu Conto” de JOSÉ CARLOS BURLE, em 1956 e “Vou Te Contar” de ALFREDO PALÁCIOS em 1958.
Em 1959 a 1963 voltou a residir nos Estados Unidos da América e realizou excursões artísticas por diversos países. Em 1961 passou três meses no Brasil gravando na RCA, Victor “Se Eu Morrer Amanhã” de JOSÉ GARCÍLIA.
Em 1962 tomou parte no Festival de Bossa Nova realizado no Carnegiê Hall, de New York, tocando cabaça e em 1964 depois de alguns meses no Brasil, voltou a viajar nos Estados Unidos, desta vez levando o instrumentista SIVUCA, com quem realizou algumas apresentações. Retornando ao Brasil, exibiu-se em boates paulistas e cariocas. Em 1973 lançou pela RCA Victor o LP “Trinta Anos Depois”, reinterpretando antigos sucessos e gravando novas canções. No mesmo ano atuou no espetáculo realizado na Igreja do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, onde, dirigida por ARTUR LARANJEIRA e ANTONIO CRISÓSTOMO, interpretou hinos sacros, benditos e rezas, com arranjos do saxofonista PAULO MOURA. Realizou recitais semelhantes em vários locais do Brasil, como na Igreja do Imbu em São Paulo, na Catedral de Brasília-DF e no Teatro Guaíra em Curitiba.
Ainda em 1973, ao lado do veterano sambista ISMAEL SILVA, apresentou-se no espetáculo “Se Você Jurar”, estreado em Curitiba.

Em 1974, juntamente com PAULO MARQUES, lançou pela etiqueta Marcus Pereira o LP a música de PAULO VANZOLINE, disco reeditado em CD na época de 1990. Em 1980 reencontrou HENRICÃO no programa “Tudo é Música”, da TV Educativa do Rio de Janeiro, quando relembraram sucessos da dupla, refeita em outubro desse ano para gravação especial em duas faixas do LP Henricão – “Recomeço”, do Estúdio Eldorado. Foi o último encontro da dupla: Carmem Costa prosseguiu a carreira solo e, para Henricão (apesar das músicas novas, de sua autoria, cantadas no disco) não houve recomeço – o LP não teve repecursão e o compositor morreu no esquecimento em 11 de junho de 1984. Também esquecida pela mídia e pela maioria da população brasileira, Carmem Costa faleceu em 25 de abril de 2007, dia em que sua Terra Natal Trajano de Moraes completou 116 anos.
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Foto fornecida por: www.webcantrajanodemoraes.com.br
Fonte de pesquisa: www.webcantrajanodemoraes.com.br
Pesquisa elaborada por: Ronaldo Montechiare
Data da biografia: segunda-feira, 05 de setembro de 2005
Projeto Pró-Memória Trajano de Moraes

sexta-feira, 4 de maio de 2007

ROSA CARVALHO PECLY - Parteira (*09/02/1910) (†30/05/1995)



ROSA CARVALHO PECLY, nasceu em 09 de fevereiro de 1910 em São Sebastião do Alto.
Viúva aos 36 anos, veio residir em Trajano de Moraes em 1948 com seus dois filhos, os gêmeos Egmar (Pajé) e Edmar (Maninho).
Rosa exercia uma profissão muito valiosa naquela época: era parteira, e com sua boa vontade característica fez inúmeros partos. Muitas crianças trajanenses vieram ao mundo com a ajuda das mãos da Vovó Rosa, como gostava de ser chamada. Em algumas ocasiões, chegava a fazer vários partos por noite; nunca se sentia cansada, apanhava sua bolsinha com seus instrumentos e a sua fiel companheira Nossa Senhora do Bom Parto e se empenhava em trazer ao mundo mais uma vida.
Sempre presente nas ações da comunidade, Vovó Rosa ajudava nas festas da igreja, fazia parte do Apostolado da Oração, foi membro do Conselho do Hospital, do Asilo Santa Terezinha e gostava de participar das campanhas políticas. Além disso, seus quitutes eram conhecidos em toda a região e sua habilidade em artesanato também. Chegou a montar, com a participação de outras donas-de-casa, uma fábrica de redes e colchas de croché, confeccionados manualmente com barbante. As peças chegavam a ser comercializadas no Rio de Janeiro. Também trabalhou como auxiliar de serviços gerais na Escola Estadual Alfredo Lopes Martins e chegou a dar aulas de artesanato.

Sempre disposta a ajudar, Vovó Rosa se empenhou para que seus netos pudessem cursar o ensino superior. Muito amada por toda a família, Vovó Rosa é exemplo de vida para os trajanenses, principalmente para aqueles que vieram ao mundo por suas mãos.

Vovó Rosa sempre comentava com orgulho que nunca perdeu uma criança ou mãe nos partos que fazia apesar das dificuldades da época. Guardava em segredo sua bolsa com os instrumentos que utilizava para realizar os partos, inclusive uma pequena imagem de Nossa Senhora do Bom Parto.

Vovó Rosa faleceu em 30 de maio de 1995.

     FILHOS:
  • Edmar Pecly
  • Egmar Pecly
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    Foto fornecida por: Rosa Noêmia Pecly Ribeiro
    Fonte de pesquisa: Creche Vovó Rosa Pecly
    Pesquisa elaborada por: Ronaldo Montechiare
    Data da biografia: sexta-feira, 04 de maio de 2007
    Projeto Pró-Memória Trajano de Moraes

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

ANACLETO NEVES DE ALMEIDA - professor (*1893 †1974)

ANACLETO NEVES DE ALMEIDA, nasceu em 23 de janeiro de 1893 em Santa Maria Madalena. Filho de MANOEL INOCÊNCIO DE ALMEIDA e ANA GONÇALVES NEVES DE ALMEIDA. Estudou no Colégio Salesiano em Santa Rosa – Niterói-RJ. Iniciou a carreira de professor no Colégio São Bento – Rio de Janeiro. O professor Anacleto foi o pioneiro na educação em Trajano de Moraes. Fundou o Colégio Trajanense. Amante da cultura, criou o Grêmio Literário e Recreativo Coelho Neto no Colégio Trajanense. Casou-se em Trajano de Moraes em 30 de dezembro de 1920 com ORMINDA NEVES DE ALMEIDA, sua prima, com quem teve nove filhos. Em 1923 mudou-se com a família para Cachoeiro do Itapemirim-ES, onde foi professor no Colégio Pedro Palácio. Posteriormente regressou para Trajano de Moraes, onde assumiu o cargo de diretor e professor. Preparou muitos jovens para ingressarem no Colégio Militar D. Pedro II, Colégio São José e outras importantes unidades de ensino no Estado do Rio de Janeiro. Sua marca como educador era a notável capacidade de comunicação que tinha com seus alunos. Era muito detalhista e rigoroso, mas ao mesmo tempo sereno, envolvente e carismático. Foi autor da letra do Hino do Colégio Trajanense, cuja a música foi composta pelo maestro JOÃO ANTÔNIO. Trabalhou também no Departamento Nacional do Café, aposentando-se em 1963 pelo então IBC – Instituto Brasileiro do Café. A partir de 1943 passou a residir com a família no Rio de Janeiro (capital Federal) até seu falecimento em 13 de julho de 1974. Foi sepultado no cemitério de Ricardo de Albuquerque.
FILHOS:
1) Marilda (já felecida)
2) Maria José
3) Almir (já felecido)4) Sylvia
5) Maria Lúcia (já falecida)
6) Maria Luíza (irmã gêmea de Maria Lúcia)
7) Alcir
8) José
9) Maria Celeste Almeida (já felecida)

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Foto fornecida por: Maria Celeste Almeida
Fonte de pesquisa: Maria Luiza Almeida Branco
Pesquisa elaborada por: Ronaldo Montechiare
Data da biografia: segunda-feira, 13 de abril de 2007.

Projeto Pró-Memória Trajano de Moraes

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Fazenda Santa Maria do Rio Grande - Monte Café (Dr. Elias de Moraes) - Trajano de Moraes-RJ (*1793)


Quadro Fazenda Santa Maria do Rio Grande - 1793
A Origem da Fazenda foi a sesmaria do mesmo nome concedida a JOÃO BAPTISTA RODRIGUES FRANCO, em 1793. em pleno vice-reinado. Este e sua mulher MARIA IZABEL DA SILVA, lá se estabeleceram, tiveram sete filhos, dentre eles em 1802, BASÌLIA ROSA DA SILVA, que se casaria com ANTONIO RODRIGUES DE MORAES, oriundo de Minas Gerais.

Em 1833, ano da morte de Antonio, por assassinato em Cantagallo, a propriedade já se encontrava desenvolvida e pertencia unicamente ao casal Antonio e Basília.
Viúva, Basília casou-se com o cunhado JOÃO ANTONIO DE MORAES, vindo então a terem grande sucesso na cafeicultura, vindo a tornar-se o BARÃO DE DUAS BARRAS (nome de uma das propriedades do casal em território de Santa Maria Magdalenna – localidade de Santíssimo em São Francisco de Paula, município de Cantagallo), João Antônio de Moraes era dono de uma das maiores fortunas do Brasil na época.
Apesar de ter ampliado o número de suas fazendas, sempre morou em Santa Maria do Rio Grande, que considerava a sede, origem de sua fortuna. A Fazenda possui até hoje um cemitério familiar, local de refúgio e encontro para a família e onde foi sepultado.
Acredita-se que a atual sede date do início do século XIX, fazendo parte de um imenso complexo de edificações, tulhas, engenhos, senzalas, pocilgas, terreiros, etc. peças essenciais para aquela unidade de produção na época. A Fazenda foi no decorrer do tempo sofrendo várias modificações nos seus edifícios anexos, mantendo porém a casa sede original.

(clique nas fotos para ampliá-las)


















COMO CHEGAR:
Acesso pelo asfalto na Rodovia RJ 146 – Entrada por Barra do Canteiro.

DISTÂNCIA:
Trajano de Moraes: 42 Km
Visconde de Imbé: 31 Km

TIPOS DE ACESSO – GRÁU DE DIFICULDADE:
Caminhada: ☺☺☺☺☺
Bike: ☺☺

Automóvel:
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Fotos: Ronaldo Montechiare
Ilustração fornecida por: Roberto Gray
Fonte de pesquisa: Roberto Gray (proprietário da fazenda)
Pesquisa Elaborada por: Ronaldo Montechiare
Data da pesquisa: sexta-feira, 12 de janeiro de 2007.
Projeto Pró-Memória Trajano de Moraes
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